quarta-feira, 14 de abril de 2010

VIDA DE ARTISTA











Capitulo I. II



Em 2002, José entra para a faculdade de Educação Artística, em uma instituição particular da zona sul do Rio de Janeiro. É um momento conturbado na vida do jovem retirante que se depara com um universo oposto ao seu.

Pessoas como temperamentos e costumes diferentes dos seus.

Neste mesmo ano José inicia juntamente com quatro amigas um projeto teatral, onde eles se apresentavam em hospitais da rede municipal de saúde da cidade do Rio de Janeiro, levando teatro para os internos com as mais diversas patologias clinicas.

Um trabalho exaustivo, que na maioria das vezes não se tinha se quer o mínimo de infra-estrutura. Os cachês só eram pagos trinta dias a pós a última apresentação.

É! vida de artista não é fácil! Tens que matar dois leões por dia.

José: Quantas vezes carreguei um cenário inteiro dentro de bolsas gigantescas dentro de ônibus, passávamos um verdadeiro sufoco! Lembro que uma vez saímos da cruz vermelha para laranjeiras, lá nós faríamos uma apresentação no hospital de tratamentos cardíacos infantil.

Já na saída eu fiquei preso na porta do ônibus, quase que esmagado pela porta do coletivo, de preto fiquei amarelo de tanto nervosismo que senti naquele momento, conseqüência de uma imprudência do motorista do coletivo. Mais no final do dia eu estava maravilhado com o resultado das apresentações que o incidente tornou-se pequeno diante da grande satisfação que todos nós estávamos sentindo naquele momento.

terça-feira, 13 de abril de 2010

CENAS DA VIDA REAL




Capitulo I

Todos os dias chegam na rodoviária novo rio na cidade do Rio de Janeiros jovens de várias regiões do país.
Estes jovens trazem em suas bagagens grandes sonhos, principalmente os nordestinos e nortistas, de ganharem muito dinheiro e retornarem as suas terras natais.
Já se passaram quase vinte anos. Em uma tarde de domingo chuvosa chegava na rodoviária novo rio um jovem de nome José, o jovens trazia em sua bagagem uma mala cheia de sonhos e fantasias, José vem em busca do seu grande sonho se tornar artista na grande Cidade maravilhosa.
Tudo era novidade para José, que até então só tinha morado em uma pequena cidade lá do seu Estado, ele era filho de lavradores que na juventude sonharam um dia com a vida artística assim como José! Mais o jovem José conseguira levantar vôo mais alto, saindo lá do sertão nordestino e chegando até o sudeste do país.
A cidade do Rio de Janeiro foi acolhedora para José, já na segunda-feira ele conseguiu um trabalho em uma loja de tecido, sendo contratado do estabelecimento como servente, ele deveria tomar conta da limpeza e da frente da loja para evitar pequenos assaltos.
Os meses foram passando e o jovem procurou um curso de teatro e começou a assistir as aulas de teatros, ministradas pelo ator Ivan Setta (já falecido), já haviam se passado um ano e meio.
José é demitido da loja de tecidos e em menos de um mês ele já estava contratado de um colégio tradicional do bairro de botafogo onde o jovem morava em uma vaga para moças e rapazes, José já tinha voltado para a sala de aula e também continuava a fazer aulas de teatro e pequenas apresentações.
As dificuldades estavam sempre presentes mais o jovem procurava supera-las de maneira divertida, neste momento José começa a fazer animações em festas infantis e também telegrama falado para adultos, tinha semanas que as festas se iniciavam já nas quintas-feiras e tinha noite que ele se apresentava em duas festas diferentes, estas festas muitas das vezes se tornavam uma verdadeira comedia.
Pois os personagens eram uma comedia a parte, deste gênio da lâmpada, palhaços, urso, cachorro, gato e até a Vera Verão.
Mais tudo isso com uma grande pitada de humor. Ás vezes no final saia uma briga entre os convidados, geralmente eram no subúrbio e em locais com pouca condução, quando eu para lá por volta de meia noite cansado e cheio de bolsas e tinha que esperar quase uma hora no ponto de ônibus para voltar pra casa, mais alegre com o meu cachê no bolso, que tempos aqueles!




                                                                         Por: John Wayne Assunção